BIOGRAFIA

Tudo começou numa cidade estranha, com uma banda estranha, com música estranha, de nome estranho, chamada Vermnue. A dificuldade em pronunciar o nome da banda era comum mesmo entre os integrantes da banda, além de as pessoas torcerem o nariz ao ouvirem o mesmo. Por isso, era preciso encontrar outro nome para a banda. Se esse foi o motivo pelo qual Vermnue passou a chamar-se A Quarta Parede é difícil de se afirmar com exatidão. O fato é que o som da banda estava mudando e com ele sua identidade e a de seus integrantes naqueles meses de 2008. A corrida pelo novo nome teve início em abril daquele ano e envolveu muita discussão, faíscas e farpas voaram para todos os lados e teve até a ajuda de Tom Zé e sua esposa, Neusa.


Em maio de 2008, a banda passou a se chamar A Quarta Parede – havia em seu repertório uma canção autoral de mesmo nome que inspirou a mudança. Nessa época, a AQP era formada por Fábio Sexto no violão e voz, Gladson Targa no baixo e contava com o pandeiro de Vinícius Werner, a voz e a flauta de Natalia Bermudez e a percussão de Gabriela Bruel – as duas hoje formam o quinteto Sincopé.

Em outubro de 2009, a AQP encontrou-se com Virgílio Milléo, do estúdio AudioStamp, e acertaram os ponteiros para a produção de seu primeiro CD, intitulado Vermelho. Seriam gravadas seis músicas, porém os custos com a produção e o tempo cada vez mais escasso para as gravações, levaram a banda a retirar duas músicas do disco, transformando-o em um EP com quatro músicas. Embora o clima das gravações tenha sido tenso – muitas mudanças estavam ocorrendo com a banda e seus integrantes naquele momento – a qualidade da captação e a produção de Virgílio Milléo surpreenderam a todos. Infelizmente, antes do final das gravações, a banda dissolvel-se devido à pressões internas – criadas, principalmente, por Gladson. Deixaram a banda Vinícius, Gabriela e Natalia.

Os dois integrantes remanescentes da tempestade, Gladson e Fabio Sexto, decidiram dar continuidade ao trabalho e reestruturaram a banda, que voltou ao estúdio para terminar as gravações e a mixagem. Marcel Cruz, Iria Braga e Leandro Leal participaram desses últimos momentos no estúdio AudioStamp. Terminadas as gravações – quase um ano depois –, a AQP voltou-se para os ensaios com uma nova formação que contou com o pandeiro e percussão de Marcel Cruz e a voz de Ingrid Boy.

Essa formação gravou três canções inéditas para o Projeto Gravando Curitiba, de Virgílio Milléo, Emanuel Moon e Vlad Urban, patrocinado pela Lei de Incetivo a Cultura, da Fundação Cultural de Curitiba. Cumprindo a agenda do projeto, a AQP fez duas apresentações, uma na FNAC e outra no TUC, tendo participado também do programa Upload, da TV Transamérica.

Logo após o término das obrigações com o Projeto Gravando Curitiba,  Ingrid e Marcel partiram para outros projetos e a AQP chamou o baterista e percussionista André Peruca para a dura tarefa de transferir os ritmos criados no pandeiro e na percussão durante 2 anos para suas baquetas.

No início de fevereiro de 2011, a AQP voltou a contar com a voz e a flauta de Natalia Bermudez, para felicidade geral da nação aquêpista.

Em 2011, a AQP assina a trilha sonora do curta-metragem "3min", de Juliano Antoceveiz, ainda sem previsão de lançamento.