NA MÍDIA

MUITO MAIS QUE UM MARACATU PROGRESSIVO

A galera por aqui tá insana! Loucura é a palavra que eu resolvi usar pra definir esse show. A banda de Curitiba, A Quarta Parede, apareceu. Muito som progressivo, uma mistura frenética de estilos variados. Como eles se definem? "Do Cartola a Pantera" por exemplo. E eu nem sei explicar tudo isso. A casa tá cheia demais. E tudo o que a banda mostrou foi muita personalidade.

Um som singular. O batera fez qualquer músico que os assistia pirar. E pirou mesmo. Uma virada melhor que a outra. "Foi inspirador!" Sabe pra que? Pra a galera na frente do palco que resolveu rodar a cabeça, se jogar, falar o que tiver vontade, gritar demais. Sendo uma amante dos baixistas (amante de sua arte, é claro! ;) ), não posso deixar de falar do estilo do Gladson Targa, ele nasceu pra tocar baixo. Não fugindo disso, ele mostrou porque rodou 300 e poucos quilometros pra tocar hoje, aqui, em Bauru.

A cantora e flautista, Natalia Bermudez, entrou tímida e se soltou ao longo do show... ela viu que a galera queria mais e mais e resolveu dar tudo de si. Da timidez até ao "remelecho", deu pra ver uma requebrada empolgada com tudo o que tava rolando na sua frente. Se eu posso dizer um pouco sobre o dono do violão mais frenético da noite, Fabio Sexto, diria que ele sabe como animar um show. Uns efeitos planejados ou não, mas incríveis. O cara tocava de boa demais, e bem demais também!

Foram mil cabeças rodantes, muito barulho! Taís Capelini, mais conhecida por aqui como "Plets", foi, a meu ver, quem fez a platéia se soltar. A frase que eu mais ouvi dela hoje foi: "Se joga, sua linda". A partir disso, ela trouxe todo mundo pra pirar com ela. E todo mundo pirou. É pra isso que tá rolando o Grito Rock!

Pra ouvir muito e muito mais da Quarta Parede: http://www.aquartaparede.com.br



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